segunda-feira, 31 de março de 2014

Relógio cruel

Ao longo da vida
ele vai soando
tiquetaques, e, sem que percebamos
tempo vai nos imputando.
É meio dia!
É meia noite!
Nossa, foi inda agora...
Ai, ai, ai,
outra vez atrasado...
Estou sem tempo,
desculpe, isso vai ter que esperar.
Preciso sair agora, já é hora...
Ih, ainda são três horas?
Só saio às seis!
Está na hora
de mandar as crianças pra escola!
Ai, hora do almoço
e nada ainda pronto!
Menino, está na hora de acordar!
Tenho consulta às dez!
Chi, esqueci de tomar o remédio
das oito e meia...
É hora do banho!
Hora de estudar!
Está na hora de dormir!
Ah, esse relógio
que não para
e que parece nos espreitar,
pois vive a nos apontar
o que é preciso fazer.
Um pequeno minutinho
causa tanto burburinho...
Isso são horas de chegar?
Precisa se organizar...
E o pior é que
ele rege toda a nossa vida;
não é possível negar.
Não há como desconhecê-lo,
sob pena de
em erros incorrermos.
Ele é quem dita
o tempo, a vida,
nosso modo de ser.
Ah, relógio controlador,
apesar de necessário,
você só faz ditar horário;
deixe-nos livres viver!

3 comentários:

  1. MARISA, SEU POEMA MEU REMETEU PARA A CANÇÃO DE PAULINHO DA VIOLA..O SINAL VAI ABRIR...
    EM TEMPO: ACHO QUE NOS CONHECEMOS. FUI PROFEESORA NO ESTRELA E NO COLÔNIA.ANDO MEIO ESQUECIDA...

    ResponderExcluir
  2. VOCÊ É ESPOSA DO PROFESOR WALTER DE MATEMÁTICA, O DE BARBA? HAVIA OUTRO WALTER DE MATEMÁTICA TAMBÉM NO ESTRELA.

    ResponderExcluir
  3. Não, sou esposa do Prof. Marco de Matemática! Conversamos várias vezes! Tb chegamos a trabalhar juntas! Grat A por visitar meu blog! Bjs!

    ResponderExcluir