domingo, 17 de julho de 2011

O DOCE PRAZER DE ESCREVER 16/07/11

Quando vislumbro a presença
De  uma folha de papel,
Nalgum canto da casa,
Sinto-me completamente
Tentada a  preenche-la.
Então, dela me aproximo,
E a tomo em minhas mãos
E, quando dou por mim.
Lá estou eu a desenhá-la
Com palavras recém-despertadas
Dos sentimentos meus.
E fluem tão de repente,
Naturalmente,
Que, quase nem percebo
Seu desenrolar.
Dá-me um prazer imenso
Delas  poder fazer uso,
Embora, às vezes,
Pareça um abuso
Delas  poder desfrutar.
Fica mesmo um pouco confuso
Na minha cabeça
Aquela presença
Marcante, inebriante
De um sem número
De palavras combinadas,
Entrelaçada, revelando os dias meus.
No entanto, torna-se um vício,
Quando, em certos momentos,
Começo a escrever
E não consigo parar.
Chego mesmo a delirar
Quando vejo findar
Mais um dos trabalhos meus.
Poxa! Ele nasceu!
E agora é só festejar.
Como minh’alma exulta
Podendo escrever,
Desnudando minha passagem,
Revelando todo o meu ser!

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