sábado, 16 de julho de 2011

Nau Fragata Esse poema foi produzido num momento em que uma de minhas filhas pareceu-me triste com o final do namoro.

Tempos bons, ventos leves,
Vida boa, vida bela.
E assim seguia a nau
Em sua direção,
Embora, às vezes, balançasse
Pequenas marés a jogassem,
Mas  lá ia ela...E  que bela,
Que companheira!
E curtindo a vida  por inteiro.
E a vida seguia seu rumo;
Eu e minha nau,
Minha nau e eu,
Sempre juntos, complascentes.
Mas, de repente,
Eis o mar revolto,
Jogando, perdido,
Em meio a situações
Do inexorável tempo,
Temido, inesperado.
Enfim, após muitos obstáculos,
Veio a tormenta
E lutamos muito,
Sofremos, nos machucamos
E, apesar de tanto esforço,
Que louco,
Minha nau Fragata
Naufragou,
E, agora, eis-me aqui,
Só,sem a nau
Agora não mais minha.

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